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Modelagem de sucesso

Modelando a Excelência

Ian McDermott

A modelagem da excelência formou o alicerce da PNL. A modelagem começou quando Richard Bandler e John Grinder começaram a estudar os comunicadores proeminentes a fim de replicar a excelência de tais comportamentos. E demonstrou ser uma abordagem extraordinariamente poderosa.

O resultado mais visível dessa maneira de trabalhar tem sido o número continuamente crescente de técnicas específicas que, frequentemente, apresentam resultados rápidos e impressionantes.

Tão grande têm sido o sucesso das técnicas desenvolvidas que para muitas pessoas elas são a PNL. Contudo, essas técnicas são apenas o resultado de uma maneira particular de trabalhar conhecida como modelagem.

O princípio que constitui a base da modelagem é simples – se você quer fazer algo bem, primeiro descubra alguém que já o faz; segundo, descubra o que especificamente ele faz que o torna notável; em terceiro, comece a fazer o que ele faz. Na prática isso exige grande precisão – copiar servilmente tudo que alguém faz não é o suficiente. A habilidade reside na identificação das partes chaves que fazem a diferença. Assim que isso for cuidadosamente definido é, muitas vezes, útil elaborar um treinamento que possa, rapidamente, tornar essas habilidades disponíveis para outros – e a PNL pode fazer isso.

Como a modelagem tem sido a base de muitas inovações na PNL, a minha empresa (ITS) vem apoiando inúmeros projetos de modelagem nos últimos anos. Em diversas participações em iniciativas originais, eu tenho escolhido trabalhar com experts em campos onde as habilidades disponíveis são para salvar e melhorar vidas.

Um destes projetos se foca no uso do caratê para sermos capazes de acessar facilmente o poder latente dentro de cada um de nós. O meu interesse no caratê veio das minhas experiências como consultor. Explicando melhor isto.

Ao trabalhar com pessoas durante muitos anos, eu fiquei impressionado de como ficamos com medo frequentemente – seja do desconhecido, de perder o que temos, de fazer mudanças, de sermos visto como realmente somos, da desaprovação dos outros. A lista parece não ter fim. E depois, existe também o receio com o nosso bem-estar físico e se podemos ou não nos defender de nós mesmos, se precisarmos.

Parece-me que o medo é um imobilizador importante. Ele nos torna tímidos e medrosos de sermos realmente nós mesmos. Isso é verdade se for um medo físico ou se for o medo de falarmos francamente sobre o que pensamos a alguém que amamos ou ao nosso chefe.

O caratê, na sua forma pura, é capaz de acessar o nosso poder, não tanto por meio da força física, mas através da força interior. Ele nos possibilita desenvolver uma atitude positiva, porém realística, sobre nós mesmos que é inabalável na adversidade.

Adrian Baker é faixa preta no caratê e membro executivo da Fundação Shotokai, que é, comprovadamente, o principal grupo de treinamento de artes marciais na Europa. O trabalho que ele e outros fizeram ao usar a PNL para ensinar um caratê mais elegante e facilmente significa que agora é possível oferecer para as pessoas, em apenas um dia, a experiência desta calma. Naturalmente que existe sempre mais, mas eu estou estimulado com o fato de que agora as pessoas podem aprender facilmente como se defender fisicamente e estarem interiormente fortes. Do meu ponto de vista, é formidável podermos oferecer a força do caratê a pessoas que não tem nenhum interesse em aprender estas técnicas, mas que certamente gostariam de ter a confiança e a tranquilidade que ele pode trazer.

A participação na iniciativa da modelagem da excelência resultou na formação de um projeto de parceria com Adrian, usando as práticas especiais do caratê para a autodefesa emocional e física. O projeto de parcerias do ITS torna essas habilidades de modelagem disponíveis na forma de workshops. Essa maneira de trabalhar reconhece que as pessoas podem receber treinamento em PNL e levá-lo para qualquer profissão onde podem usá-lo de uma maneira pró-ativa e inovadora. Dessa maneira elas estendem os benefícios da PNL para novas áreas e por outro lado enriquecem o campo da PNL.

Ian McDermott é um conhecido trainer, consultor e autor no campo da PNL. Em 1988 fundou o International Teaching Seminars (ITS), líder mundial na realização de treinamentos de PNL e coaching. Leia mais na sua biografia no Golfinho.

Esse artigo foi traduzido do original "Modelling Mastery" publicado em 1996 no site http://www.nlp-community.com/modellit.htm (que não está mais disponível)

Tradução JVF, direitos da tradução reservados.




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Estrategia de Walt Disney

O segredo da criatividade de Walt Disney

Publicado em November 16, 2008
Categorias: Criatividade, Liderança, Técnicas e Ferramentas | 1 Comentário

A habilidade de Walt Disney de transformar suas idéias criativas em sucessos comerciais, o qualificam como um gênio do mundo do entretenimento. O sucesso mundial de seus desenhos animados, espetáculos ao vivo e parques demonstra uma habilidade única de pegar fantasias que só existem na imaginação e criar personagens, enredos e experiências concretas que impactam a sensibilidade de pessoas de diversas culturas.

Robert Dilts, um dos pioneiros da Programação Neuro-Linguística (NLP), estudou o processo criativo de Walt Disney, revelando sua habilidade especial de compreender, sintetizar e simplificar princípios muito básicos, mas ao mesmo tempo muito sofisticados. Revela uma estratégia de pensamento criativo que explora como ordenar e usar as habilidades mentais de sonhar, analisar criticamente e concretizar seus planos. Conforme as palavras de um dos parceiros de Disney:

“… havia na realidade três diferentes Walts: o sonhador, o realista e o desmancha-prazeres. Você nunca sabia qual deles viria para a reunião”.

Walt Disney usava e coordenava sua imaginação (o sonhador), traduzia metodicamente suas fantasias em formas tangíveis (o realista) e aplicava seu julgamento crítico (o crítico).

As três perspectivas do processo criativo de Walt Disney

O Sonhador: aquele que sonho alto e dá asas a imaginação, sem medo, inibições e censura. Tudo é possível, o céu é o limite.

O Realista: aquele que faz as coisas acontecerem. Pensa de maneira construtiva e sabe como planejar, estabelecer prazos e metas, definir responsabilidades e dimensionar recursos.

O Crítico: aquele que se concentra no que pode dar errado e sempre encontra furos nas idéias e nos planos. É essencial, pois sabe como localizar as falhas e possibilita a tomada de ações preventivas para eliminar as causas de problemas potenciais.

Você os reconhece? Provavelmente sim, não somente em si mesmo, mas também em outras pessoas. Cada um de nós traz dentro de si o sonhador, o realista e o crítico. Algumas pessoas são naturalmente mais inclinadas para um destes perfis do que para os outros. Mas isto é bom, pois todas estas três habilidades mentais são necessárias.

Infelizmente, o que usualmente acontece é que o sonhador, o realista e o crítico entram em conflito e terminam paralisados. O segredo do sucesso é integrá-los de uma maneira produtiva e assegurar que todas as três perspectivas sejam trazidas para a reunião de trabalho no momento adequado. O sonhador sem o realista não consegue concretizar suas idéias, pois há um momento certo para sonhar, um momento certo para planejar as ações e outro para analisar criticamente e localizar as falhas.

O crítico e o sonhador sem o realista ficam paralisados num eterno conflito. O sonhador e o realista podem criar coisas, mas suas idéias podem não ser sólidas sem a ajuda do crítico. O crítico ajuda a avaliar e refinar os produtos da criatividade.

Bem liderado, um grupo de pessoas que reúne estas três perspectivas forma uma equipe coesa de bons inventores e solucionadores de problemas. Como seres humanos, nós todos temos a habilidade de sermos criativos. Na verdade, ser mais ou menos criativo resulta fortemente da estratégia comportamental que escolhemos. Saber combinar e usar adequadamente as perspectivas de sonhador, realista e crítico é um dos mais importantes componentes desta estratégia.

Uma pequena amostra da criatividade de Disney: trecho de Fantasia (1940)

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PNL - Arte e ciência ao serviço da excelência

Sabemos que durante os primeiros anos de vida a personalidade da criança forma-se a partir das impressões que recebe do meio-ambiente e das pessoas com quem convive. É de vital importância que observemos que tipo de informação a criança está recebendo nesta fase, preocupação esta que deve se estender por toda a adolescência, mesmo respeitando as escolhas individuais, através de uma atenção e orientação constantes.

Uma atenção especial deve ser dada a linguagem que utilizamos como pais e educadores, que pode tanto auxiliar a construir a segurança pessoal e a auto-estima de uma criança ou adolescente, quanto destruí-la.
Todos somos capazes de nos lembrar, com um mínimo de esforço, de frases repetidas por nossos pais - muitas provavelmente herdadas de nossos avós - que contribuíram para nos tornar o que somos hoje. O modo como pensamos e agimos no mundo sofreu grande influência do tipo de linguagem que foi utilizada conosco por nossos pais e professores, durante a formação de nossa personalidade. Frases tais como “o dinheiro não nasce nas árvores” ou “mais fácil um rico entrar no reino do céu que um camelo passar pelo buraco de uma agulha”, por exemplo, podem ter influenciado no modo em que lidamos com esta energia de troca, o dinheiro. Assim como “você não faz nada direito” pode formar um indivíduo com pouca ou nenhuma segurança de sua própria capacidade, a frase “você fala pelos cotovelos”, repetida muitas vezes, pode transformar uma criança comunicativa em um adolescente sisudo ou tímido.

No diálogo com os nossos filhos e mesmo como educadores, precisamos ficar atentos a linguagem de modo que ela reflita acima de tudo amor, respeito e aprovação. Todos são passíveis de erro e ninguém merece ser invalidado com frases do tipo “você não aprende mesmo” ou “você não toma jeito”, muito comum de serem ouvidas nos nossos lares ou nas escolas. Todo um sistema de crenças e de limitações auto-impostas podem nascer deste tipo de linguagem e sabotar o desenvolvimento individual.


Uma excelente ferramenta que pode ser utilizada no processo de formação da criança e do adolescente é a Programação Neurolingüística.


A Programação Neurolingüística é a arte e a ciência da excelência; arte porque cada pessoa tem um modo de agir próprio que não pode ser ensinado através de técnicas e ciência porque este modo particular pode ser mapeado em padrões através de um processo chamado modelagem. Isso significa que podemos determinar os padrões com que as pessoas obtêm resultados excepcionais ou “estado da arte” no que realizam e que pode ser aplicado no campo educacional e profissional, melhorando o nível de comunicação e transmissão com o objetivo de aperfeiçoar o desenvolvimento do indivíduo e propiciar uma aprendizagem mais rápida.


Robert Dilts, um dos maiores expoentes da PNL mundial criou um modelo simples que reúne noções de contexto, relacionamento, níveis de aprendizagem e posições perceptivas. O belíssimo gráfico denominado Níveis Neurológicos tem como núcleo o campo espiritual que é ao mesmo tempo o nível mais profundo, onde se originam nossas questões metafísicas e nossa direção no mundo, que contém tudo o que somos e fazemos, porém não se limita a isso. Na seqüência, temos a identidade, que é o sentido de si mesmo, o ser no mundo, seguido por nosso sistema de crenças, que podem se configurar tanto uma limitação quanto uma permissão; nossa capacidade, que é o conjunto de habilidades, talentos, comportamentos e estratégias, o comportamento que são as ações específicas que realizamos; e o meio ambiente, tudo que nos cerca e a qual reagimos. Este gráfico nos mostra que há um movimento de um para outro nível, do que se encontra na superfície até o mais nuclear. Deste modo, toda influência externa afeta o interior do sujeito bem como o sujeito tem a possibilidade através de uma mudança de crenças e atitudes, de influenciar o mundo em seu entorno.
Nesse sentido, o cultivar-se a si mesmo, reavaliar suas crenças limitantes e suas estratégias de vida faz parte da construção pessoal de um educador ou pai. Levando em conta que só se transmite aquilo que se sabe, somente se dá o que se tem ou ainda, que só se leva o outro aonde se foi em si mesmo, a PNL torna-se mais uma excelente ferramenta de desenvolvimento pessoal para indivíduos que tem como missão a educação e orientação. Nunca devemos perder de vista que somos canais de transmissão e faróis na trajetória de cada uma das crianças e dos jovens cuja jornada atravessa nossos caminhos.

Portanto, mais importante do que todas essas ferramentas é a escolha pela freqüência na qual nos sintonizamos e um respeito aos princípios humanos básicos. Esta atitude aliada a estas ferramentas, aplicadas à educação e ao relacionamento dos pais com seus filhos, podem gerar grandes transformações no mundo e repercutir na vida de muitas gerações.

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Premissas básicas da PNL

Programação Neurolinguistica é o nome da técnica que foi desenvolvida na década de 1970, por John Grinder e Richard Bandler com ótimos resultados em mudanças comportamentais e desenvolvimento de excelência. A técnica é surpreendente por produzir efeitos rápidos e fantásticos na pessoa, justamente por devolver a cada um a responsabilidade do seu amadurecimento e crescimento pessoal.

1) O mapa não é o território.
Fundamental tomar cuidado com as interpretações subjetivas e principalmente com alucinações (acreditar que algo é de uma maneira sem dados concretos para tal afirmação). Imaginar coisas faz parte da mente humana, mas agir a partir de uma percepção errada, pode comprometer todo o resto. Afinal, ninguém é dono da verdade, muito menos do ponto de vista do outro. E existem muitas versões diferentes para o mesmo fato ocorrido.

2) Se uma pessoa pode fazer algo, qualquer outra pode aprender a fazê-lo.
Se alguém pode, você também pode. Mas lembre-se: cada um consegue num tempo necessário, com um preparo e treino. É possível desenvolver novas habilidades mesmo que estas no momento estejam "adormecidas".

3) As pessoas estão dotadas de todos os recursos que necessitam.
Todos têm potenciais, recursos internos e habilidades. É necessário acessar esse recurso para poder redirecioná-lo para o que for preciso, para o objetivo a ser alcançado. Existem técnicas específicas para isso.

4) As pessoas sempre fazem o melhor que podem, segundo seus recursos disponíveis em cada momento.
Todos fazem o que podem, com as informações que dispõem no momento. Depois que o tempo passou é mais fácil ver e refletir sobre o que passou, mas não se pode aplicar essa percepção injustamente, pois agimos segundo o presente. Por isso, todo e qualquer julgamento pode ocorrer distorções, generalizações, equívocos e por isso, as atitudes podem dar margem para interpretação impensada e errada.

5) O significado de sua comunicação é a resposta que obtém.
Você saberá se conseguiu efetivamente o resultado desejado daquilo que você comunicou mediante a resposta que você recebeu. Preste atenção a isso: a resposta que você obteve faz toda a diferença. E por isso, se necessário mudará a forma ou até mesmo o conteúdo do que quer transmitir para alguém. Não é uma questão de ter ou não razão, mas de resultados.

6) Cada pessoa processa e pensa de forma distinta.
Nossos conceitos e valores são criados através de aprendizado e das experiências vividas. Cada um tem uma historia de vida, um conceito apreendido. Algumas pessoas têm mais facilidade com aspectos visuais (imagens), outras com a parte auditiva (sons) e outras terão habilidades cinestésicas (sensações) e por isso podem ter desenvolvido mais e mais certos aspectos.

7) Cada comportamento é útil em alguma situação ou contexto.
Cada ação pode ter um objetivo e por isso é possível ter um aprendizado mediante cada situação, as coisas fora de contexto pode ser distorcidas e mal compreendidas. O começo, meio e fim faz toda a diferença.

8) Sua flexibilidade pessoal determinará seu êxito.
A capacidade de ser flexível e maleável as situações é a chave para adaptação, pois o segredo da mudança e sucesso da felicidade consiste em saber lidar com as diferenças e principalmente respeitar o tempo para o alcance do que quer ter. A rigidez impede a criatividade e a possibilidade de vislumbrar novas alternativas.

9) Não existem fracassos, só resultados.
A falta de sucesso é um resultado diferente do que você estava esperando. Entretanto, o tempo pode mudar tudo. E resultado é diferente de um rótulo de fracasso. Aprende-se com resultados e agindo assim, adquire controle de seus próprios atos e maior chance de controle das suas emoções. Isso aumenta as possibilidades de novos resultados de sucesso num futuro.

10) Se o que faz não funciona, faça qualquer outra coisa.
Se continuar fazendo as mesmas coisas, provavelmente, obterá os mesmos resultados. Por isso, tente, invente, faça diferente, esteja aberto para as novas possibilidades. A cada manha inicia-se um novo dia cheio de novas oportunidades que estão por ai ou você mesmo tem recursos para criá-los.

Essas são formas de pensamento que ajudam a corrigir distorções de pensamento, equívocos de raciocínio e auto-enganação . Durante o processo, as sessões são constituídas de exercícios específicos para resolução e alcance de metas.

Adriana de Araújo é psicóloga clínica, com 10 anos de experiência profissional, mais de 700 horas de treinamento teórico em hipnose, especialista em Programação Neurolinguistica, EMDR, Coaching de Vida, Hipnose Ericksoniana e Novo Código da PNL (atualização da Programação Neurolinguistica), sendo a única psicóloga clínica com essa formação em São Paulo e região.

 
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